segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ipanguaçu, cidade Ilha cercada de Cultura por todos os lados



Pataxó:

O Município de Ipanguaçu vem desenvolvendo com grande brilho, o projeto Ipanguaçu Cidade que lê, dentro desse projeto, o projeto de apoio e incentivo a leitura com alunos do ensino fundamental, o projeto Sexta Literária, elaborado e incentivado pela pedagoga e coordenadora Almaíza e que vem tendo todo apoio dos diretores, coordenadores, supervisores, professores e alunos das escolas municipais de Ipanguaçu.


Ontem, sexta feira 23/09, foi a vez de Pataxó, onde a escola municipal, apresentou o seu projeto na praça vizinho a igreja de São Pedro, parabenizamos a todos que fazem a escola pelo o incentivo e a prática da leitura, os pais dos alunos e um bom publico compareceram para apoiar o evento.


Pedrinhas:

Depois da sexta literária, tivemos a segunda edição do Ipanguaçu Cultural na praça da comunidade de Pedrinha, onde tivemos várias apresentações culturais que encantaram o público presente, destacamos a apresentação da peça o Alto da Compadecida, pelos alunos da escola Francisco Soares da Costa que deram um show de interpretação.


Talentos da comunidade tiveram seu momento como o poeta Zezinho que homenageou a comunidade do Baldum, mas o momento maior da festa, foi quando o garoto Lemos que tinha interpretado o papel de João Grilo para interpretar uma música internacional, o jovem talento arrancou aplausos de todos presentes a praça, parabéns aos artistas do espetáculo da noite e aos organizadores do evento, principalmente as secretárias de Cultura e Eventos, Assistência Social e a administração Governando Nossa Terra em promover a cultura da nossa terra, que descobrindo novos talentos em nosso município.

Escolas de Ipanguaçu são premiadas com o Selo Escola Solidária

quarta-feira, 21 de setembro de 2011



Duas escolas da rede municipal de Ipanguaçu foram premiadas com o projeto Selo Escola Solidária, iniciativa nacional que reconhece e fortalece escolas como núcleos de cidadania em suas próprias comunidades. No Rio Grande do Norte foram premiadas 71 escolas, das quais cinco no Vale do Açu, dentre elas as duas ipanguaçuenses.

Em Ipanguaçu, tal reconhecimento foi motivado por ações desenvolvidas nas escolas municipais Adalberto Nobre de Siqueira, em Tabuleiro Alto, e na Maria Rizomar de Figueiredo Barbosa, no Conjunto Lula. Nestas duas instituições, mais de 800 crianças estiveram envolvidas nos projetos “Identidade e Voz do povo nordestino na Literatura Regionalista”, coordenado pelo professor André Magri; e “Um passeio com Monteiro Lobato”, coordenado pela professora Patrícia Regia.

“Nosso intuito foi levar ao conhecimento da comunidade escolar discussões e debates em relação à relevância da leitura de escritores que relatam a situação da nossa região e do seu povo e, ainda, conhecer algumas das principais obras que manifestam olhares sob nossa escaldante e cultural tradição nordestina, enfatizando a produção literária do Rio Grande do Norte, dando ênfase, nesse aspecto aos renomados cordelistas potiguares” explica André.

O Selo Escola Solidária é uma realização do Instituto Faça Parte em parceria com MEC (Ministério da Educação), Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Unesco, OEI e Unicef e acontece a cada dois anos.


Escola é premiada pela terceira vez em um ano
O Selo Escola Solidária é a terceira conquista em concursos voltados à educação recebido pela Escola Municipal Adalberto Nobre, em Ipanguaçu. Em 2010, a escola conquistou o prêmio “Construindo a Nação”, iniciativa vinculada à Confederação Nacional das Indústrias (CNI), ao Serviço Social da Indústria (SESI) e ao Instituto Cidadania, que premia projetos voltados à cidadania. Em 2011, a escola conquistou o segundo lugar no Prêmio Victor Civita Educador Nota 10, da Editora Abril.

“Cada conquista tem seu sabor único e ficamos muito contentes por mais esta, pelo apoio que a Prefeitura vem cedendo para os projetos e aos professores que fazem bem os seus trabalhos, apesar de qualquer dificuldade, que temos em qualquer profissão. Estamos conseguindo fazer com que a educação do nosso município evolua”, frisa André Magri.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Prefeitura estimula integração e resgate cultural na zona rural de Ipanguaçu



De forma a valorizar os traços individuais de cada uma das comunidades rurais do município, estabelecendo laços de integração cultural e democratizando o acesso à cultura, a Prefeitura de Ipanguaçu iniciou na última sexta-feira (16) o projeto “Ipanguaçu Cultural”, na comunidade de Nova Descoberta.

O município de Ipanguaçu, geograficamente extenso, tem 63% de sua população concentrada na zona rural, com vários focos dispersos de concentração de pessoas. Ao longo dos anos, essas características levaram ao surgimento de comunidades com características e identidades muito próprias. O projeto, que integra ações das secretarias municipais de Cultura e Turismo; de Assistência Social e de Educação, busca quebrar barreiras geográficas, proporcionando lazer, conhecimento e resgate cultural.

Para isso, um espaço aberto é preparado para acomodar os interessados em compor a plateia. Diversas apresentações culturais, sobretudo de grupos locais, são realizadas. “Proporcionar à população esses momentos de entretenimento e lazer, vinculados ao valor da arte e da cultura do nosso povo, é proporcionar qualidade de vida. O povo ipanguaçuense é muito talentoso, precisamos valorizar isso”, afirma o prefeito Leonardo Oliveira.

Cerca de 300 pessoas prestigiaram músicos, grupo de teatro, coral, apresentações de estudantes, entre outras atividades do projeto, que pretende visitar cada uma das comunidades rurais de Ipanguaçu. Estima-se receber entre 200 e 400 pessoas por sexta-feira, atingindo um total de 5.000 pessoas até o final do ano. A comunidade de Pedrinhas será a próxima a receber o “Ipanguaçu Cultural”.


Prefeitura de Ipanguaçu levará manifestações culturais às comunidades rurais,

quinta-feira, 15 de setembro de 2011



Democratizar o acesso à cultura, fortalecer as manifestações culturais locais. Essa é a proposta do projeto “Ipanguaçu Cultural”, iniciativa da Prefeitura de Ipanguaçu, que se inicia nesta sexta-feira (16), na comunidade rural de Nova Descoberta, a partir das 19 horas.

O projeto envolve esforços conjuntos das secretarias de Cultura e Turismo; Educação e Assistência Social. De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Fernando Neto, o objetivo da prefeitura é levar a ação a todas as comunidades do município, sempre às sextas-feiras, em áreas abertas e adequadas para receber a população e as apresentações culturais, que poderão vir, também, de outros municípios. “Nosso público alvo á composto por pessoas de todas as idades. Nossa meta é colocar as manifestações culturais ao acesso de 200 a 400 pessoas a cada sexta-feira, atendendo cerca de 6.000 pessoas ao final do projeto”, informa o secretário.

“O projeto representa uma proposta inovadora que mescla uma diversidade de manifestações culturais navegando pelas comunidades, atraindo pessoas e plantando a semente do gosto pela apreciação dos valores culturais do nosso povo. Dança, música, teatro, entretenimento, arte circense, cultura popular... São muitas as possibilidades”, ressalta o prefeito Leonardo Oliveira.

Em Ipanguaçu, Seminário sobre o fortalecimento de Comunidades Negras e Minorias atrai gestores municipais de diversas regiões

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Atraindo espectadores de diversas regiões do Estado, o I Seminário de Fortalecimento das Comunidades Negras do RN reuniu mais de 500 pessoas no entorno e no interior da Câmara Municipal de Ipanguaçu, na região do Vale do Açu. O evento, iniciativa da Prefeitura de Ipanguaçu e da ONG Valer, informou e promoveu discussões à gestores públicos e à população acerca dos direitos e das políticas públicas de benefício às minorias no Brasil.


Estiveram presentes, além das autoridades do município anfitrião – o prefeito Leonardo Oliveira, secretários, vereadores e lideranças – representantes dos municípios de Assú, Currais Novos, Afonso Bezerra, Carnaubais, Messias Targino, Upanema, Alto do Rodrigues e Pendências. Também compareceram representantes dos governos federal e etadual, da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Sebrae/RN e das universidades Estadual e Federal do Rio Grande do Norte.

Antes da abertura do seminário, houve apresentações culturais, inclusive da comunidade ipanguaçuense de Picada, na zona rural, recentemente reconhecida pelo governo federal como remanescente de quilombo. “Este evento é parte de um espetacular projeto de resgate cultural. Podemos ter Picada como um exemplo em todo o Rio Grande do Norte, pelo suporte que recebe da prefeitura”, afirmou a coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do RN (COEPPIR), Clyvia Saraiva.


De fato, Ipanguaçu tem investido bastante em políticas de resgate cultural e de fortalecimento de minorias. Em reconhecimento a essa postura, o prefeito Leonardo Oliveira recebeu dos moradores da comunidade Picada uma comenda. No entanto, a despeito desta postura, de acordo com Maria Aparecida Dantas, da ONG Valer, o RN se encontra muito aquém do restante do país no que diz respeito à esse tipo de iniciativa. “Este evento, que contou com a participação de tantos municípios, pode ser o início de uma mudança. Ainda há muitas dúvidas por parte dos gestores sobre quais são os direitos, os deveres e até onde se pode ir”, revelou Aparecida.

Segundo a Coordenadora da União de Negros pela Igualdade, Graça Lucas, é fundamental encontrar gestores sensíveis para trabalhar essas questões, que se preocupem em tirar as leis do papel. “Acredito com muita esperança, que o RN sairá da lanterna nas questões éticas raciais, não só as questões negras, mas população de ciganos, indígena entre outras”, afirmou.

Para o antropólogo Geraldo Barbosa, que ministrou a palestra sobre “Desafios e perspectivas das comunidades quilombolas do RN”, disse que nem mesmo esperava que o seminário fosse ser tão concorrido. “O município e o seu gestor estão de parabéns. Não imaginava que seria tão bom. Estou estarrecido. Nunca aconteceu nada igual no Rio Grande do Norte”, analisou o Doutor.

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2001 como sendo o Ano Internacional para Descendentes de Africanos. Para o prefeito Leonardo Oliveira, as políticas de benefícios aos negros são uma forma de corrigir uma distorção histórica no Brasil. “O Brasil só será um país justo quando todos tivermos as mesmas oportunidades, independente de credo, de cor da pele ou de qualquer outro fator. É assim que pensamos a nossa gestão em Ipanguaçu. É por isso que tanto lutamos para resgatar a identidade cultural e social da comunidade de Picada. Este evento é parte desse esforço. Muito mais ainda faremos”, declarou.